segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
BOAS NOTÍCIAS SOBRE O CRISTIANISMO.
Cláudia Trevisan
Tamanho do texto? A A A A
Todas as quintas-feiras, às 9 horas, a chinesa Cao Guan Lan recebe em seu apartamento em Pequim cerca de 60 pessoas munidas de Bíblias. Nas duas horas seguintes, elas escutam a pregação de um pastor ou outro fiel, cantam juntas e rezam orações pontuadas com fervorosas exclamações de "amém!". O grupo integra uma das milhares de "igrejas familiares" que surgiram na China nas últimas duas décadas e transformaram o protestantismo na religião de mais rápido crescimento no país governado pelo ateu Partido Comunista. Só no bairro no noroeste de Pequim, onde Cao vive, há cerca de 50 igrejas familiares que contam com a chancela do governo para funcionar. Há um incontável número de "não-oficiais", cujos fiéis estão sujeitos à perseguição do Estado, que se intensificou nos últimos meses.O caráter clandestino de muitos grupos torna difícil estimar o número de cristãos na China, mas entidades independentes apontam para uma cifra bem superior aos 10 milhões de protestantes e 4 milhões de católicos reconhecidos pelo governo. Segundo números oficiais, apenas 100 milhões do 1,3 bilhão de chineses professam alguma fé. Pesquisa realizada em 2007 pela East China Normal University indicou que 31,4% da população têm religião - o que representa 400 milhões de pessoas. O protestantismo é seguido por 40 milhões e o catolicismo, 14 milhões, afirma o levantamento - o que dá um total de 54 milhões de cristãos. A entidade World Christian Database sustenta que o número é de 111 milhões, o que colocaria a nação comunista entre os países de maiores populações cristãs do mundo. O Brasil ocupa o segundo lugar, após os Estados Unidos, com 140 milhões. Se a cifra for precisa, significa que há mais cristãos na China do que membros do Partido Comunista, que tem 76 milhões de filiados.O protestantismo é a vertente do cristianismo que mais floresce na China por causa de seu caráter não-hierárquico e popular - qualquer um pode pregar o Evangelho e vários chineses abraçaram essa possibilidade com fervor. A grande maioria dos protestantes não é vinculada a nenhuma das denominações tradicionais, como Batista ou Presbiteriana, e se integra a pequenos grupos que surgem de modo independente.Na reunião na casa de Cao presenciada pela reportagem do Estado, Ding You Zhen, de 69 anos, falou durante uma hora sobre o amor de Deus e o envio de seu único filho à Terra para salvar os homens. Na pregação em mandarim, as poucas palavras reconhecíveis para um estrangeiro eram Iesu (pronúncia local de Jesus), Maria e amém. Ding é filha de cristãos, mas se distanciou da fé após chegada dos comunistas ao poder, em 1949, e mais ainda durante a Revolução Cultural (1966-1976). "Era um período vago. Eu sabia que havia um Deus, mas não ia mais à igreja", disse. Como muitos chineses, ela se batizou no período em que trabalhou nos EUA, em 1987, quando foi levada a um culto por seu ex-patrão. De volta à China, continuou a seguir o protestantismo e, dede 2001, vai a igrejas familiares. Outro símbolo do rápido crescimento do protestantismo na China é a Igreja cristã de Haidian, o bairro universitário de Pequim. Todos os domingos, de 6 mil a 7 mil pessoas comparecem aos seis cultos realizados no local. Há oito anos, o número de fiéis não passava de 800 e havia apenas dois serviços, lembra o pastor Wu Weiqing, responsável pela congregação. INTELECTUAISSegundo ele, 70% dos que participam dos cultos têm menos de 35 anos e muitos são intelectuais e estudantes. Também há chineses que se converteram enquanto estudavam no exterior e mantiveram o hábito de ir à igreja ao voltar para casa.O pastor Wu observa que um dos fatores que torna o cristianismo atraente para os chineses é o fato de estar associado a países tecnológica e economicamente desenvolvidos, como EUA e Alemanha. A afirmação ecoa o título do clássico do sociólogo alemão Max Weber (1864-1920), A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, que associava os princípios dessa vertente do cristianismo ao desenvolvimento da economia de mercado, abraçada pela China há 30 anos.Ex-integrante do Partido Comunista, o economista Zhao Xiao escreveu em 2002 um artigo defendendo a adoção do cristianismo pela China para o bom desenvolvimento da economia de mercado. Segundo ele, a grande diferença entre EUA e China não é a distância tecnológica ou a disparidade de renda, mas a existência de igrejas no país americano e a inexistência delas em sua terra natal.Zhao sustentava que o crescimento econômico precisava de um fundamento moral que estimulasse o respeito a regras comuns e coibisse o comportamento predatório na busca do lucro.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
ABRINDO OS CATIVEIROS QUE EXISTEM EM NÓS
Perguntas são sempre bem-vindas na vida de quem cresce. Há perguntas que não precisam ser respondidas com pressa. Elas pertencem ao mundo da reflexão que não pára. São perguntas que possuem o dom de fertilizar o plantio que somos nós. Pergunta-se é uma maneira interessante de se descobrir como pessoa. Por isso as perguntas são pontes que nos favorecem travessias.
Creio que sempre é tempo de abrir cativeiros. Ou para que o outro saia ou para que nós saiamos.Reassumir a capacidade de voltar á posse do que somos e consequentemente dar ao outro o melhor que podemos oferecer é um jeito interessante que temos de humanizar-nos ainda mais.
Humanidade é processo a ser construído. Somos mais humanos á medida que somos livres, resgatamos os cativos e lhes devolvemos o direito de serem livres também.Promover a liberdade, defender a propagar a força da linguagem simbólica é uma forma interessante de traduzir o Evangelho nos dias de hoje.
Mais vale uma verdade amarga que tenha o poder de nos fazer crescer do que uma mentira adocicada que nos mantenha acorrentados no cativeiro da ignorância. Hoje é dia de resgate. A porta já foi aberta. É só sair.
FÁBIO DE MELO
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Deus é amor
O amor de Deus foge do meu entendimento, João não encontrou uma palavra, que expressa-se o tamanho desse amor. Porque Deus amou o mundo tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna.Jo:3:16.
A verdade expressa pela palavra ''mundo'' é que a obra salvifica de Cristo não é limitada a tempo e lugar,porém aplica-se aos eleitos de todas as partes do mundo.Os que não recebem o remédio que Deus providencio em Cristo perecerão. Isaías 53:10 diz,: Deus se agradou moê-lo fazendo o enferma,na tradução atual diz assim:Eu quis maltrata-lo, quis faze-lo sofre . Ele fará que o meu plano dê certo..
Essa foi a maior manifestação de amor que tivemos na história.Mas Ele fez isso somente para os bons?Não. Ele faz nascer o sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.Mateus 5:45.Esse amor que foge ao meu entendimento, o que podemos fazer para tentar retribuir? Em 1 joão 4:11 diz:Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros . Vou terminar com uma ilustração:
Um sábio contemplou do alto da montanha dois grupos de pessoas.
Um grupo vivia na tirania do egoísmo; as pessoas se odiavam, maltratavam e até se assassinavam.
O sábio perguntou:
-Por que vocês fazem isso, criando um inferno para o próximo?
Eles responderam:
-Porque nós não conhecemos o sentido da vida.
O segundo grupo se amava profundamente; todos´partilhavam da mesma alegria de viver, de ajudar, de servi e de lutar.
O sábio perguntou novamente:
- Por que voces se amam tanto assim?
Eles responderam:
- Nós conhecemos o sentido da morte.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
O cárcere da emoção.
Jesus observa os acontecimentos enquanto a multidão enfurecida se prepara para o ato definitivo. As vozes uníssonas gritam a sentença. Não há o que fazer. A mulher será morta. O que agora vou vou descrever não está relatado, mas podemos imaginar.
No meio de tantas vozes que gritava, Jesus não tinha muito o que fazer. É muito difícil ser voz única, gritando uma sentença diferente no meio de uma multidão que grita absolutamente o contrário. Jesus chegou perto; Preferiu não gritar. Utilizou-se de uma linguagem que é infinitamente superior á linguagem das palavras: O olhar. Fixou os olhos na mulher e começoua dizer, sem dizer, tudo o que ela precisava naquela hora.
Jesus, no ato de olhar, começa a devolver áquela mulher tudo o que a vida lhe havia retirado. Era como se os portões de um porão escuro recebessem uma chave iluminada de novas esperanças. A mulher não sabia que sabia. Esquecera do valor que possuia. A vida vivida na condição de objeto de prazer, o corpo entregue á condição de praça pública, lugar comum que não merecia cuidado, tudo era fator que a prendia ao chão e que a convencia de que estava recebendo o destino merecido.
Mas os seus olhos encontram os de Jesus. Ela percebe que eles não falam a mesma coisa que a multidão. nos olhos daquele homem recém-chegado ela identifica um poder superior a tudo o que ela já tinha encontrado na vida. Eram olhos que possuiam o dom de realizar devoluções. Naquele olhar estava devolvida a sua dignidade, o seu desejo de continuar viva, de reencontrar o sentido do seu corpo, e até mesmo alimentar a esperança de um amor que a pudesse amparar na vida.
Jesus Cristo é o mesmo de ontem , e hoje, e eternamente.Hb:13:8
quarta-feira, 17 de junho de 2009
O melhor armamento!! O amor.
" No karengal, um vale com apenas 10 quilometros de extensão próximo à fronteira paquistanesa, ocorrem as batalhas mais violentas de uma guerra que, quase oito anos depois de seu início, ainda precisa ser vencida.
O Governo americano busca estratégia para impedir que a guerra se alastre para o Paquistão, causando um desastre geopolítico."( Diogo schelp, VEJA 05/09).
Não há tempo para nos milindrarmos, nem nos enganarmos, porque o nosso tempo é apenas para ganharmos as pessoas para Jesus.
Temos que parar de perdermos tempo em olhar erros uns dos outros.
O amor dificilmente notará o erro dos outros, esse é o amor de Deus. O amor sempre defende as outras pessoas que ama, mesmo quando pensa que a outra pessoa estar errada.
Na bíblia tem grande história de homens de Deus, e Deus mostrou que eles falharam ( Moiséis e Davi),cometeram adutério, mataram, mas Deus é misericordioso e lhes perdoou.
Deus olhou para eles defendendo-os, e não vendo erros; isto não é para defender o pecado, porque deus não dá, esses caminhos, mas é para tirar a lição de que o Amor de Deus sempre o defederá a si, mesmo você estando errado, se andar em sinceridade.
É assim que você deve ser com seus irmãos.
Deus não tem amor. Deus é amor.
sábado, 13 de junho de 2009
Eu hei de vê-los um dia (Final)
Pois bem, você deve ter lido esses exemplos e deve ta pensando: “Ah isso eu já estou careca (ou quase) de saber”. Sim, eu concordo , agora a pergunta que não quer calar: Qual desses se assemelha com a sua história de vida? (Não, eu não estou te julgando, eu já caí nessa pergunta e o resultado foi desastroso) Queria que parasse um pouco e fizesse uma reflexão. Como disse anteriormente, Noé agiu de uma forma esquisita, construindo uma arca durante tantos anos sem ver um sinal de chuva sequer. Mas quem entrou na arca??? Ah sim! Noé e sua família (e os animais Também eu sei), ele poupou os seus de uma geração corrompida que estava prestes a ser extinta da terra. Porque a preocupação hoje gira em torno do tamanho da Igreja? Da quantidade de músicos ou cd’s gravados? Da quantidade de membros? (em alguns casos até com a ovelha do Pastor vizinho) e não em torno da família que está sendo parte integrante de uma geração corrompida pelo inimigo das nossas almas, estão sendo assolados por drogas, prostituições, bebidas, divórcios e as piores mazelas existentes na sociedade. Noé andou com o Eterno e separou a sua família para fazer parte de um projeto divino.
Deixa-me abrir uns parênteses: (Se você está pensando que armei uma armadilha para mim mesmo, caindo em contradição quando falar de Abraão, continue a ler o artigo)
Nós conhecemos a história do chamamento de Abrão (ainda não tinha tido seu nome mudado) e as promessas que Deus o faz (Gn 12:1-3), porém não vamos esquecer que como já dito nesse artigo, Abrão não era Judeu de nascimento, ele era da cidade de Ur dos Caldeus, onde se adorava qualquer deus, menos o Deus único que ele estava prestes a ter a sua maior experiência de vida. Sair daquela terra significava não se corromper com tais costumes, da parentela e da casa dos pais, significava não seguir o que seus pais viveram até o dado momento. Deus não estava de implicância com o ambiente familiar de Abrão, tanto que ele levou consigo seu pai Terá, sua esposa Sarai e até o sobrinho Ló. Agente ainda consegue usar o termo de que a salvação é individual, quando somos questionados por alguém sobre um membro da nossa família que ainda não teve um encontro com Deus, a salvação é individual sim, mas alguém precisa estabelecer o reino de Deus na terra. Ta afim não? Há vagas. Deus está procurando os que vão se colocar na brecha em prol desse povo da mesma forma que ele procurou em Israel e não encontrou (Ez 22:30). Óh Deus acha-nos aqui... Não adianta querer ser pai de “filhos espirituais” se não sabemos cuidar dos da nossa casa, o ministério pastoral se inicia dentro de casa [Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? (I Tm 3:5)]. To doido pra começar a falar de Moisés, mas ainda tem mais aqui sobre Abraão, Ele era um homem bem familiar, mas não era preso a sentimentalismos do passado, não se lamentava das coisas que deixava pra trás pelo direcionamento de Deus, os costumes, a vida que tinha construído em Ur, não ficou estacionado em Harã depois do falecimento do Pai e sabia reconhecer que tudo que ele passou a possuir era resultado de uma fé depositada na promessa de Deus pra ele e toda a sua geração vindoura. Se como líderes ficamos presos a coisas tão supérfluas, como a placa da igreja, quantidade de membros, métodos, casas, carro e status... A descendência de Abraão não pôde ser contada e o que ele recebeu de melhor (Isaque) ofertou a Deus. Assim como nós temos dado o melhor pra Deus né mesmo??
Terminei o último parágrafo com uma pergunta e você deve ta pensando no melhor que está dando pra Deus, se é que tem dado alguma coisa como oferta agradável a Ele. Agora venhamos e convenhamos que com o passar dos anos as coisas começam a se estreitar há uma diferença enorme entre a geração de Noé e a geração de Abraão, agora dou um pulo sobre, Isaque, Jacó, José e chego a Moisés, um profeta que se comunicava face a face com Deus (Dt 34:10). Conduziu o povo de Israel na saído do Egito, entenda isso, ninguém sai do Egito sozinho, precisa de alguém para conduzi-lo a terra prometida. Moisés foi o libertador dos Hebreus e nós temos uma infinidade de gente pra libertar do Egito e ficamos de braços cruzados, o papel do líder é esse, cuidar, ensinar o caminho e estar juntos ainda que seja no deserto. O que vemos na verdade é o povo querendo um refúgio, não agüentam mais a vida que estão levando, eles não estão lá porque querem, foram subjugados a essa condição e a condição que eles querem estar é minha e a sua. Vamos nos manifestar! Saia do conforto da sua cadeira, da sua poltrona, da sua plataforma, das quatro paredes e leve o povo a ter um encontro com Deus, assim como Moisés levou o povo no pé da montanha (Ex 19:17). Ele tinha costume (O bom costume) de armar a tenda longe, bem longe do arraial e chamava aquela tenda de lugar da congregação, local de encontro, não de um retiro espiritual de três dias, mas um encontro que o direcionava pra conduzir o povo, e esse povo sabia que quando Moisés entrava na tenda a coluna de nuvem descia e pairava na porta da tenda. Oh Deus, queremos ter esse encontro! Tudo bem que o período no deserto poderia ser mais curto e muito mais por sinal, mas foram quarenta anos de uma escola no deserto, essa sim eu chamaria de Escola do Sobrenatural (Qualquer semelhança com o nome é mera coincidência), onde Deus reeducou e ensinou aos hebreus tudo que havia se perdido ao longo dos 430 anos no Egito, foram Leis perpétuas, leis cerimoniais e discipulado antes de se visualizar a terra prometida. Eu sei que nós estamos mais preocupados com a terra prometida do que em conduzir o povo ao pé da montanha, mas preocupado com as festas que esse povo curtiu no deserto do que com as leis perpétuas, estamos mais preocupados com o conforto dentro das Igrejas do que armar o local de encontro fora do arraial. E o que o povo necessita é de líderes que reestruturam a Igreja, não o templo físico, as paredes, mas o templo espiritual, nós. Ta na hora de deixar os métodos um pouco de lado, viver a simplicidade do evangelho, de deixar a soberba de lado e vivermos o perdão e acima de tudo semear amor, amor e amor.
By: Ed Fonseca
terça-feira, 9 de junho de 2009
EU HEI DE VÊ-LOS UM DIA!!!
“E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência” Jeremias 3:15
Continua...