quarta-feira, 17 de junho de 2009

O melhor armamento!! O amor.

Em um mundo onde a principal escarssez é a falta de amor, vemos e ouvimos coisas como esta:
" No karengal, um vale com apenas 10 quilometros de extensão próximo à fronteira paquistanesa, ocorrem as batalhas mais violentas de uma guerra que, quase oito anos depois de seu início, ainda precisa ser vencida.
O Governo americano busca estratégia para impedir que a guerra se alastre para o Paquistão, causando um desastre geopolítico."( Diogo schelp, VEJA 05/09).
Não há tempo para nos milindrarmos, nem nos enganarmos, porque o nosso tempo é apenas para ganharmos as pessoas para Jesus.
Temos que parar de perdermos tempo em olhar erros uns dos outros.
O amor dificilmente notará o erro dos outros, esse é o amor de Deus. O amor sempre defende as outras pessoas que ama, mesmo quando pensa que a outra pessoa estar errada.
Na bíblia tem grande história de homens de Deus, e Deus mostrou que eles falharam ( Moiséis e Davi),cometeram adutério, mataram, mas Deus é misericordioso e lhes perdoou.
Deus olhou para eles defendendo-os, e não vendo erros; isto não é para defender o pecado, porque deus não dá, esses caminhos, mas é para tirar a lição de que o Amor de Deus sempre o defederá a si, mesmo você estando errado, se andar em sinceridade.
É assim que você deve ser com seus irmãos.
Deus não tem amor. Deus é amor.

sábado, 13 de junho de 2009

Eu hei de vê-los um dia (Final)


Pois bem, você deve ter lido esses exemplos e deve ta pensando: “Ah isso eu já estou careca (ou quase) de saber”. Sim, eu concordo , agora a pergunta que não quer calar: Qual desses se assemelha com a sua história de vida? (Não, eu não estou te julgando, eu já caí nessa pergunta e o resultado foi desastroso) Queria que parasse um pouco e fizesse uma reflexão. Como disse anteriormente, Noé agiu de uma forma esquisita, construindo uma arca durante tantos anos sem ver um sinal de chuva sequer. Mas quem entrou na arca??? Ah sim! Noé e sua família (e os animais Também eu sei), ele poupou os seus de uma geração corrompida que estava prestes a ser extinta da terra. Porque a preocupação hoje gira em torno do tamanho da Igreja? Da quantidade de músicos ou cd’s gravados? Da quantidade de membros? (em alguns casos até com a ovelha do Pastor vizinho) e não em torno da família que está sendo parte integrante de uma geração corrompida pelo inimigo das nossas almas, estão sendo assolados por drogas, prostituições, bebidas, divórcios e as piores mazelas existentes na sociedade. Noé andou com o Eterno e separou a sua família para fazer parte de um projeto divino.

Deixa-me abrir uns parênteses: (Se você está pensando que armei uma armadilha para mim mesmo, caindo em contradição quando falar de Abraão, continue a ler o artigo)

Nós conhecemos a história do chamamento de Abrão (ainda não tinha tido seu nome mudado) e as promessas que Deus o faz (Gn 12:1-3), porém não vamos esquecer que como já dito nesse artigo, Abrão não era Judeu de nascimento, ele era da cidade de Ur dos Caldeus, onde se adorava qualquer deus, menos o Deus único que ele estava prestes a ter a sua maior experiência de vida. Sair daquela terra significava não se corromper com tais costumes, da parentela e da casa dos pais, significava não seguir o que seus pais viveram até o dado momento. Deus não estava de implicância com o ambiente familiar de Abrão, tanto que ele levou consigo seu pai Terá, sua esposa Sarai e até o sobrinho Ló. Agente ainda consegue usar o termo de que a salvação é individual, quando somos questionados por alguém sobre um membro da nossa família que ainda não teve um encontro com Deus, a salvação é individual sim, mas alguém precisa estabelecer o reino de Deus na terra. Ta afim não? Há vagas. Deus está procurando os que vão se colocar na brecha em prol desse povo da mesma forma que ele procurou em Israel e não encontrou (Ez 22:30). Óh Deus acha-nos aqui... Não adianta querer ser pai de “filhos espirituais” se não sabemos cuidar dos da nossa casa, o ministério pastoral se inicia dentro de casa [Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? (I Tm 3:5)]. To doido pra começar a falar de Moisés, mas ainda tem mais aqui sobre Abraão, Ele era um homem bem familiar, mas não era preso a sentimentalismos do passado, não se lamentava das coisas que deixava pra trás pelo direcionamento de Deus, os costumes, a vida que tinha construído em Ur, não ficou estacionado em Harã depois do falecimento do Pai e sabia reconhecer que tudo que ele passou a possuir era resultado de uma fé depositada na promessa de Deus pra ele e toda a sua geração vindoura. Se como líderes ficamos presos a coisas tão supérfluas, como a placa da igreja, quantidade de membros, métodos, casas, carro e status... A descendência de Abraão não pôde ser contada e o que ele recebeu de melhor (Isaque) ofertou a Deus. Assim como nós temos dado o melhor pra Deus né mesmo??

Terminei o último parágrafo com uma pergunta e você deve ta pensando no melhor que está dando pra Deus, se é que tem dado alguma coisa como oferta agradável a Ele. Agora venhamos e convenhamos que com o passar dos anos as coisas começam a se estreitar há uma diferença enorme entre a geração de Noé e a geração de Abraão, agora dou um pulo sobre, Isaque, Jacó, José e chego a Moisés, um profeta que se comunicava face a face com Deus (Dt 34:10). Conduziu o povo de Israel na saído do Egito, entenda isso, ninguém sai do Egito sozinho, precisa de alguém para conduzi-lo a terra prometida. Moisés foi o libertador dos Hebreus e nós temos uma infinidade de gente pra libertar do Egito e ficamos de braços cruzados, o papel do líder é esse, cuidar, ensinar o caminho e estar juntos ainda que seja no deserto. O que vemos na verdade é o povo querendo um refúgio, não agüentam mais a vida que estão levando, eles não estão lá porque querem, foram subjugados a essa condição e a condição que eles querem estar é minha e a sua. Vamos nos manifestar! Saia do conforto da sua cadeira, da sua poltrona, da sua plataforma, das quatro paredes e leve o povo a ter um encontro com Deus, assim como Moisés levou o povo no pé da montanha (Ex 19:17). Ele tinha costume (O bom costume) de armar a tenda longe, bem longe do arraial e chamava aquela tenda de lugar da congregação, local de encontro, não de um retiro espiritual de três dias, mas um encontro que o direcionava pra conduzir o povo, e esse povo sabia que quando Moisés entrava na tenda a coluna de nuvem descia e pairava na porta da tenda. Oh Deus, queremos ter esse encontro! Tudo bem que o período no deserto poderia ser mais curto e muito mais por sinal, mas foram quarenta anos de uma escola no deserto, essa sim eu chamaria de Escola do Sobrenatural (Qualquer semelhança com o nome é mera coincidência), onde Deus reeducou e ensinou aos hebreus tudo que havia se perdido ao longo dos 430 anos no Egito, foram Leis perpétuas, leis cerimoniais e discipulado antes de se visualizar a terra prometida. Eu sei que nós estamos mais preocupados com a terra prometida do que em conduzir o povo ao pé da montanha, mas preocupado com as festas que esse povo curtiu no deserto do que com as leis perpétuas, estamos mais preocupados com o conforto dentro das Igrejas do que armar o local de encontro fora do arraial. E o que o povo necessita é de líderes que reestruturam a Igreja, não o templo físico, as paredes, mas o templo espiritual, nós. Ta na hora de deixar os métodos um pouco de lado, viver a simplicidade do evangelho, de deixar a soberba de lado e vivermos o perdão e acima de tudo semear amor, amor e amor.

Pense nisso!

By: Ed Fonseca

terça-feira, 9 de junho de 2009

EU HEI DE VÊ-LOS UM DIA!!!


“E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência” Jeremias 3:15

Estou convencido de que Deus está nos chamando para um novo tempo, e apesar da simplicidade no qual ele nos chama, existe duas situações que nos atormentam demais uma é como entender esse chamado e a segunda é se eu estou mesmo disposto a atender esse chamado. Primeiro você descobre, depois decide se vai seguir a direção ou não. Nós temos visto muitas pessoas dentro das Igrejas, que andam sem direção, sem convicção daquilo que Deus quer pra sua vida e como ovelhas desgarradas ficam ociosas e não dão frutos, temos também fora das Igrejas, um número (diga se de passagem, bem maior) de pessoas perdidas esperando a manifestação dos Filhos de Deus (Rm 8:18) para que sejam alcançadas pelo poder redentor de Deus. Na verdade nesses dois grupos, uma só necessidade, a carência de pessoas que possam lhes ensinar a adorar ao Pai, que possa levá-los a ter um encontro Genuíno com Deus. Quando vemos em João 4:23 que Deus está a procura daqueles que o adoram em Espírito e verdade, entendemos que se há uma procura, é porque não é fácil de se achar, que não são muitos. Eu diria que é a “Grande Minoria” (Que paradoxo não?). Mas a grande novidade é que desde a fundação do mundo Deus tem levantado pessoas que busca a sua face, não suas mãos pelo que Ele pode nos dar ou fazer, mas sua face pelo que Ele é. ALELUIA! E assim alguns personagens se destacam ao longo dos anos, décadas e séculos citarei aqui três das centenas de exemplos que conhecemos: Noé, Abraão e Moisés...
Noé: “Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fadigas de nossas mãos, nesta terra que o ETENO amaldiçoou” (Gn 5:29). No momento em que Deus estava farto de uma humanidade corrompida, e decidido acabar com a raça humana da face da terra, Ele encontrou um cara doido digno de fazer uma coisa , aparentemente, mais doida ainda: Construir uma arca numa época em que sequer havia sinal de chuva. Noé ouviu a voz de Deus e decidiu seguir, não se importou com as palavras contrárias ao seu projeto e tão pouco com quantas pessoas iriam ajudá-lo. Neto de Matusalém e filho de Lameque, Noé surge na décima geração depois de Adão e marca sua geração, sendo o pivô de um dos fatos mais importantes das escrituras sagradas. Somente com 600 obteve a resposta de Deus (aconteceu o dilúvio). Noé achou graça aos olhos de Deus, homem justo e íntegro que no meio da uma geração corrompida andou com Deus (Gn 6:8-9), e recebeu do Eterno a benção para si e toda a sua família com a promessa de uma fecundação próspera, multiplicando e enchendo a terra (Gn 9:1), além de mais 350 anos pós dilúvio, para viver e ver o início de uma “nova” geração.
Abraão: “Sai da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai e vem para a terra que eu te mostrar. E eu farei de ti um grande povo, e te abençoarei, e engrandecerei o teu nome, e serás bendito. Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as nações da Terra” (Gn. 12,1-3). É parece que a tão sonhada “nova geração” não foi eterna. Na nona geração de Sem, um dos filhos de Noé, nasce Abrão, na cidade de Ur dos Caldeus, uma cidade muito antiga da Babilônia (Sim ele se tornou o pai de muitos filhos inclusive de Israel, porém o fato de ser semítico não quer dizer que era um Judeu de nascimento e não era. Se isso te choca, vai estudar um pouco mais sobre o mapa bíblico e a história do primeiro dos Patriarcas, ou comenta aqui pedindo um “post” sobre esse assunto rsrs) um homem cuja integração familiar era de dar inveja, totalmente ligado com os pais, bom filho e que cuidava da família, até que aos 75 anos depois de ouvir a voz de Deus, agiu por crer e experimentou as coisas mais esquisitas que um ser humano pudesse imaginar. Primeiro abandona sua cidade natal, pega seu Pai, sua esposa Sarai e seu sobrinho Ló, e mete o pé para um lugar que Deus ia mostrar. Como muito de nós tentou antecipar o plano de Deus e faz um filho de forma precipitada, mas Papai do Céu é bom demais com ele e o abençoa, sua esposa uma mulher que nem filho poderia ter, dá luz a um filho (Isaque, depois falo dele, senão não termino esse texto) no momento em que não tinha mais libido sexual devido a idade. Deu uma oferta (Gn 22) que só foi superado pela oferta de Deus nos dando seu filho Jesus. “E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus (Tg 2.23)...
Moisés: “E vendo o SENHOR que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui.” (Ex 3:4) Uma mulher deu à luz um menino e o escondeu por três meses. Depois o colocou dentro de um cesto e o largou no rio. A filha de Faraó o encontrou e o criou como filho, dando-lhe o nome de Moisés que quer dizer tirado das águas (Ex. 2:1-10). Moisés tornou-se homem, saiu do Egito e, um dia, quando apascentava o rebanho de seu sogro, viu um arbusto que estava coberto de chamas. Ao aproximar-se, viu que o arbusto não se consumia. Ali ouviu, pela primeira vez a voz do Senhor, que o mandava voltar ao Egito para libertar o seu povo. Moisés, a princípio, recusou-se por se achar incapaz, mas o Senhor, o grande Eu Sou, deu-lhe poder para falar e agir conforme a Sua palavra (Ex.4) O libertador, deixou de ser um homem de notoriedade no Egito, para ser o cara que ia aturar todo mal humor e infidelidade do povo de Israel no deserto, atravessou o mar vermelho a seco, pela fidelidade de Deus, para com seu chamado, foi alimentado no deserto, guardado do frio com uma coluna de fogo a noite e uma nuvem no sol escaldante do deserto e o mais importante não conseguia dar um passo se a presença de Deus não fosse com Ele (Ex 34:15).

Continua...